sexta-feira, 17 de julho de 2015

Benedíctus

Benedíctus Dóminus

68 Benedíctus Dóminus Deus Israel, *
quia visitávit et fecit redemptiónem plebi suae

69 et eréxit cornu salútis nobis *
in domo David púeri sui,

70 sicut locútus est per os sanctórum, *
qui a saéculo sunt, prophetárum eius,

71 salútem ex inimicis nostris *
et de manu ómnium, qui odérunt nos;

72 ad faciéndam misericórdiam cum pátribus nostris *
et memorári testaménti sui sancti,
73 iusiurándum, quod iurávit ad Abraham patrem nostrum,*
datúrum se nobis,

74 ut sine timóre, de manu inimicórum liberáti, *
serviámus ili

75 in sanctitáte et iustítia coram ipso *
ómnibus diébus nostris.

76 Et tu, puer, prophéta Altíssimi vocáberis: *
praeíbis enim ante fáciem Dómini paráre vias eius.

77 ad dandam sciéntiam salútis plebi eius *
in remisiónem peccatórum eórum,

78 per víscera misericórdiae Dei nostri, *
in quibus visitábit nos oriens ex alto,

79 ilumináre his, qui in ténebris
et in umbra mortis sedent *
ad dirigéndos pedes nostros in viam pacis.

– Glória Patri, et Fílio, *
et Spirítui Sancto.

– Sicut erat in princípio, et nunc et semper, *
et in saécula saeculórum. Amen.

Hino - Agora que o clarão da Luz se apaga

Hino - Agora que o clarão da Luz se apaga

Agora que o clarão da luz se apaga, 
a vós nós imploramos, Criador: 
com vossa paternal misericórdia, 
guardai-nos sob a luz do vosso amor. 

Os nossos corações sonhem convosco: 
no sono, possam eles vos sentir. 
Cantemos novamente a vossa glória 
ao brilho da manhã que vai surgir. 

Saúde concedei-nos nesta vida, 
as nossas energias renovai; 
da noite a pavorosa escuridão 
com vossa claridade iluminai. 

Ó Pai, prestai ouvido às nossas preces, 
ouvi-nos por Jesus, nosso Senhor, 
que reina para sempre em vossa glória, 
convosco e o Espírito de Amor. 

domingo, 25 de janeiro de 2015

A Lebre e o Cão de Caça

Esopo



Um Cão de Caça espantou uma Lebre para fora de sua toca, mas depois de longa perseguição, ele parou a caçada.

Um Pastor de Cabras vendo-o parar, ridicularizou-o dizendo:

- Aquele pequeno animal é melhor corredor que você.

O Cão de caça, respondeu:

- Você não vê a diferença entre nós: Eu estava correndo apenas por um jantar, mas ele, por sua Vida.

Moral da História:

O motivo pelo qual realizamos uma tarefa é que vai determinar sua qualidade final.

A galinha e os ovos de ouro

Esopo
Um camponês e sua esposa possuíam uma galinha que punha todo dia um ovo de ouro.

Supondo que devia haver uma grande quantidade de ouro em seu interior, eles a mataram para que pudessem pegar tudo.

Então, para surpresa deles, viram que a galinha em nada era diferente das outras galinhas.

O casal de tolos, desse modo, desejando ficarem ricos de uma só vez, perderam o ganho diário que tinham assegurado.

Moral da História:
Quem tudo quer acaba ficando sem nada.



domingo, 11 de janeiro de 2015

A formiga e a pomba

Esopo

Uma Formiga foi à margem do rio para beber água e, sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar.

Uma Pomba que estava numa árvore sobre a água, arrancou uma folha e a deixou cair na correnteza perto dela. A Formiga subiu na folha e flutuou em segurança até a margem.

                         
Pouco tempo depois, um caçador de pássaros veio por baixo da árvore e se preparava para colocar varas com visgo perto da Pomba que repousava nos galhos alheia ao perigo.

A Formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma ferroada no pé. Ele repentinamente deixou cair sua armadilha e, isso deu chance para que a Pomba voasse para longe a salvo.

Moral da História:

Quem é grato de coração sempre encontrará oportunidades para mostrar sua gratidão.

A flor

Autor desconhecido

O local estava deserto quando sentei-me para ler embaixo dos longos ramos de um velho carvalho. Desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois tinha a impressão que o mundo estava tentando me afundar.
E se não fosse razão suficiente para arruinar o dia, um garoto ofegante chegou perto de mim, cansado de brincar. Ele parou na minha frente, cabeça pendente, e disse cheio de alegria:
- Veja o que encontrei!
                         
Na sua mão uma flor. E que visão lamentável! Estava murcha com muitas pétalas caídas...

Querendo ver-me livre do garoto com sua flor, fingi pálido sorriso e virei-me.
Mas ao invés de recuar, ele sentou-se ao meu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa:
- O cheiro é ótimo, e é bonita também... Por isso a peguei. Pegue-a, é sua!

A flor à minha frente estava morta ou morrendo. Nada de cores vibrantes como laranja, amarelo ou vermelho, mas eu sabia que tinha que pegá-la, ou ele jamais sairia de lá. Então estendi-me para pegá-la e respondi:
- Era o que eu precisava...

Mas, ao invés de colocá-la na minha mão, ele a segurou no ar sem qualquer razão.
Nessa hora notei, pela primeira vez, que o garoto era cego, e que não podia ver o que tinha nas mãos. Senti minha voz sumir. Lágrimas despontaram ao sol, enquanto lhe agradecia por escolher a melhor flor daquele jardim.
- De nada... - respondeu sorrindo.

E então voltou a brincar sem perceber o impacto que teve em meu dia.
Sentei-me e comecei a pensar como ele conseguiu enxergar um homem auto-piedoso sob um velho carvalho. Como ele sabia do meu sofrimento auto-indulgente? Talvez no seu coração ele tenha sido abençoado com a verdadeira visão.

Através dos olhos de uma criança cega, finalmente entendi que o problema não era o mundo, e sim EU! E por todos os momentos em que eu mesmo fui cego, agradeci por ver a beleza da vida e apreciar cada segundo que é só meu. Então levei aquela feia flor ao meu nariz e senti a fragrância de uma bela flor, e sorri enquanto via aquele garoto com outra flor em suas mãos prestes a mudar a vida de um insuspeito senhor de idade...


As melhores coisas da vida são vistas com o coração!

A flauta mágica

Autor desconhecido

Era uma vez um caçador que contratou um feiticeiro para ajudá-lo a conseguir alguma coisa que pudesse facilitar seu trabalho nas caçadas. Depois de alguns dias, o feiticeiro entregou-lhe uma flauta mágica que, ao ser tocada, enfeitiçava os animais, fazendo-os dançar.

Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou uma caravana com destino à África, convidando dois outros amigos. Logo no primeiro dia de caçada, o grupo se deparou com um feroz tigre.

                         
De imediato, o caçador pôs-se a tocar a flauta e, milagrosamente, o tigre começou a dançar. Foi fuzilado à queima roupa.

Horas depois, um sobressalto. A caravana foi atacada por um leopardo que saltava de uma árvore. Ao som da flauta, contudo, o animal transformou-se: de agressivo, ficou manso e dançou. Os caçadores não hesitaram: mataram-no com vários tiros.

E foi assim até o final do dia, quando o grupo encontrou um leão faminto. A flauta soou, mas o leão não dançou, mas atacou um dos amigos do caçador flautista, devorando-o. Logo depois, devorou o segundo. O tocador de flauta, desesperadamente, fazia soar as notas musicais, mas sem resultado algum. O leão não dançava. E enquanto tocava e tocava, o caçador foi devorado. Dois macacos, em cima de uma árvore próxima, a tudo assistiam. Um deles observou com sabedoria:
- Eu sabia que eles iam se dar mal quando encontrassem um surdinho...

Não confie cegamente nos métodos que sempre deram certo, pois um dia podem não dar. Tenha sempre planos de contingência, prepare alternativas para as situações imprevistas, analise as possibilidades de erro. Esteja atento às mudanças e não espere as dificuldades para agir.

Cuidado com o leão surdo.